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Tipos de filtros para água da chuva (2) - Filtro de alta Vazão

Os filtros que não possuem retrolavagem são chamados de alta vazão por deixarem passar a totalidade da água. Esta vazão no entanto, é diretamente proporcional a limpeza do filtro, ou seja, um filtro totalmente limpo irá deixar passar 100% da água. A falta de limpeza, irá ocasionar o acúmulo de sujeira fazendo com que, em caso de chuvas fortes, a água fique retida no tubo de descida e nas calhas, motivo pelo qual é fundamental que, em sistemas que utilizem este tipo de filtro, sejam instalados buzinotes nas calhas. O buzinote é um cano de escoamento alternativo para o excesso de água e é instalado na parte mais alta da calha. Recomenda-se a utilização em consórcio com um pré-filtro colocado na calha para a retenção das sujeiras maiores.

Tipos de filtros para água da chuva (1) - Filtro de Passagem com Retrolavagem

O filtro de passagem é instalado na descida vertical que vem das calhas de coleta da água da chuva. Os filtros com retrolavagem são aqueles que transportam a sujeira com parte da água. Assim, este tipo de filtro não aproveita totalmente a água coletada. A retrolavagem no entanto é uma vantagem pois reduz drasticamente o trabalho de limpeza do filtro.

Tipos de filtros para água da chuva

Basicamente temos dois tipos de filtros para o aproveitamento da água da chuva: TIPO 1 - com retro lavagem, ou seja, a sujeira sai do sistema sendo levada por uma parcela de água. Este tipo possui a vantagem de necessitar de pouca manutenção mas com a desvantagem de perder uma parcela de água (5 a 20%) TIPO2 – sem retro lavagem com aproveitamento total da água. Este tipo de filtro depende de limpeza constante e o desempenho é proporcional à eficiência da limpeza da tela de filtragem. Os dois tipos podem ser fabricados com diversos modelos. Alguns exemplos: FILTRO DE PASSAGEM VERTICAL COM RETROLAVAGEM FILTRO DE PASSAGEM PARA ALTA VAZÃO PRÉ-FILTRO PARA A CALHA FILTRO PARA CAIXA DE PASSAGEM Posteriormente, iremos detalhar cada modelo com exemplos.

Sistema de aproveitamento de água da chuva

Estas fotos demonstram uma instalação básica de filtro e reservatório aparente. Local: sede do LaBSiP.

Recomendações para o aproveitamento da água da chuva (3) - Reabastecimento

Dependendo dos ciclos da chuva na localidade de instalação do sistema de aproveitamento, deve-se prever uma maneira prática de fazer o abastecimento da água não potável (chuva) pela água do concessionário, prevendo os momentos de estiagem. Este abastecimento não deve ser feito pela comunicação entre as caixas d’água e sim através do cano geral que chega da rua. Uma boa solução são os equipamentos que utilizam uma válvula solenóide (registro elétrico) e uma bóia de nível para controle.

Recomendações para o aproveitamento da água da chuva (2) - Reservatórios

Um sistema de aproveitamento da água da chuva tradicional conta com dois reservatórios: o inferior que possui maior capacidade e o superior que pode ser uma caixa d’água de 1000 litros. O dimensionamento do reservatório inferior deve ser feito levando-se em conta o índice pluviométrico, o tamanho do telhado, o consumo e a expectativa de autonomia. Futuramente publicaremos um método para este dimensionamento.

Recomendações para o aproveitamento da água da chuva (1) - Separação da rede de água

É fundamental que se faça a separação das águas para a distribuição na residência ou comércio, da seguinte maneira: a) Uma rede exclusiva para a água potável (água da concessionária) com caixa d'água e descidas independentes. Esta rede se chamará ÁGUA POTÁVEL (AP) e abastece os seguintes pontos: Chuveiros Lavatórios Todos os pontos da cozinha Torneiras que fornecem água potável b) Uma rede exclusiva para a água não potável (água da chuva) com caixa d'água e descidas independentes. Esta rede se chamará ÁGUA NÃO POTÁVEL (ANP) e abastece os seguintes pontos: Lavanderia (tanques e máquina de roupa) Vasos sanitários Torneiras de lavagem em geral Piscina (quando for tratada com cloro até um terço da sua capacidade)

ABNT NBR 15527

A Norma Brasileira que estabelece os critérios e procedimentos para o correto aproveitamento das águas pluviais urbanas é a ABNT NBR 15527 - Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis - Requisitos. Válida a partir de outubro de 2007.

Aproveitamento da água da chuva

A água é um patrimônio da terra que, apesar de abundante em termos de volume total, começa a faltar em grandes aglomerados urbanos. Dois terços da superfície da terra são cobertos por água mas estima-se que somente 0,36% é considerada própria para o uso humano.   Dentro de uma visão que não chega a ser alarmista mas sim preventiva, devemos começar a fazer o que chamamos de gestão eficiente das águas urbanas. Este princípio envolve a economia através da utilização de equipamentos de baixo consumo, envolve o reuso das águas servidas, a preservação dos mananciais e o aproveitamento das águas da chuva. A água da chuva, considerada como uma necessidade vital no meio rural, se tornou, nas últimas décadas, um grave problema urbano devido às enchentes. A falta de permeabilidade do solo urbano, aliada ao sub-dimensionamento dos ramais pluviais e ao assoreamento dos rios lindeiros faz com que as águas de grandes chuvas não consigam escoamento adequado, gerando enchentes que, muitas vezes, chega